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Relacionamentos de Aliança

série de mensagens

Dons & Caráter

October 4, 2020 • Marcos Sousa

A Vida em Congregação

September 27, 2020 • Felipe e Mariana Merotto

“Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil. Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; 1 Coríntios 12:4-8 RESUMO Filiação Congregacional Frequentar uma comunidade nem sempre significa que a pessoa está aliançada, comprometida ou ainda que faz parte dela. O batismo é uma das formas dessa aliança ser formalizada. Esse compromisso é semelhante a aliança do casamento, momento em que ocorre uma declaração pública e formal desse compromisso. A filiação congregacional envolve 5 elementos: 1. Frequência – Hb 10.25 – priorizar a participação nas reuniões normais da igreja e de qualquer outra reunião marcada pela congregação. A frequência não só edifica espiritualmente, como também encoraja aos outros membros. 2. Serviço – Todo membro dever estar envolvido em algum serviço prático. O mais importante não é a quantidade de trabalho, mas assumir responsabilidade por uma tarefa específica, gerando fortalecimento da aliança. “Não servimos para sermos parte, servimos porque somos parte.” O serviço produz intimidade, tranquilidade, sensação de pertencimento e é uma importante área de crescimento espiritual que nos leva ao crescimento da generosidade, do amor e da humildade. Jesus disse que quem ser o primeiro deve servir. 3. Generosidade – Dízimos e ofertas – Todos nós devemos ter o compromisso de contribuir regularmente com o orçamento da congregação. Nós adoramos a Deus com os nossos bens. Dizimar regulamente exige disciplina. Dar dízimo sem determinar sua finalidade exige humildade e mostra a responsabilidade da aliança com o apoio financeiro. O dízimo não deve ser motivo de barganha e sim de alegria. Se dermos, Deus pode nos abençoar, mas isso não deve estar em nossos corações. A Palavra diz que o nosso coração está naquilo que damos valor. Muitas vezes não conseguimos enxergar a bondade de Deus, porque o nosso coração não está no lugar certo. Além de darmos, devemos estar preparados para receber. No fim dos tempos as perseguições virão para dificultar o fluir das finanças para a obra do ministério, ou seja, as perseguições irão atingir as nossas finanças. A dependência de Deus deverá ser exercitada e não deixar que o sistema mundial de crédito exerça controle sobre nós e nossa comunidade. 4. Visão – Conjunto de valores compartilhado em uma comunidade. Há muitas coisas em comum entre as comunidades de fé ao redor do mundo, mas cada uma tem sua identidade, chamamento e destino em Deus. A visão deve ser expressa de forma clara e adequada pela liderança. O destino e o propósito da comunidade devem estar escritos em nossos corações, pois ela irá reger as decisões da liderança. 5. Liderança – Hb 13.17 – Quando nos unimos a uma comunidade, estamos validando a visão e a liderança dessa comunidade. Qual o nosso papel diante da liderança de nossa comunidade? a) Não sermos peso ou aquele que só traz amargura. b) Ser voluntários. c) Devemos dividir as nossas lutas confiando em nossos líderes – agindo assim estamos dizendo o quanto amamos e valorizamos nossos líderes. O que devemos esperar da liderança? a) Cuidado – alguém que vai nos amar e cuidar de nós. Eles irão prestar contas a Deus, pois têm grande responsabilidade pelos seus liderados. b) Treinamento – Estudo, ensinos, reuniões para nos fortalecer c) Serviço – os líderes deverão nos incluir nas atividades e serviços de nossa comunidade, para que não apenas ficarmos consumindo conteúdos, como também colaborarmos para o funcionamento da comunidade. Devemos orar pela nossa liderança. Trabalho em Equipe Viver o trabalho como uma equipe. Jesus trabalhava em equipe com o Pai. Toda ação espiritual deve ser pautada em relacionamento. Se queremos ser parte, devemos nos engajar. Em Rm 12.6-8, Paulo declara como podemos exercer o serviço na comunidade: - Profetizar, Servir, Ensinar, Exortar, Contribuir, Administrar e Exercer Misericórdia. Nenhum dos pontos caminham sozinhos, pois o corpo está interligado e cada parte deve fazer aquilo que lhe compete. Aspectos do trabalho em equipe: 1. Atitude Interior – Temos consciência que somos um time e tudo o que fazemos deve ser feito juntos e para o bem do time. 2. Foco no Coletivo – Não é o que eu quero fazer e sim o que é melhor para o bem da comunidade. 3. Oração – Há poder na oração em equipe - Mateus 18.19 diz: Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Objetivos do Trabalho em Equipe: 1. Proteção Mútua – protegemos uns aos outros – Lc 10.1 2. Cooperação – Cada um age de acordo com sua capacidade. Para andar em aliança é preciso ter coragem e ser perfeito no compromisso que temos com nossa comunidade. REFLEXÃO 1) A aliança congregacional te leva a ter prazer na atuação junto a nossa comunidade? Se não em que podemos melhora para que isso aconteça? 2) A frequência é uma das características primárias da filiação congregacional. Como tem sido a sua frequência nas atividades propostas por nossa liderança? 3) Em nossa comunidade existem vários serviços que estão disponíveis para nos engajarmos e termos um relacionamento íntimo com os irmãos e com Deus. Você tem se disponibilizado? O que falta para você se envolver?

Confrontação Amorosa

September 20, 2020 • Andrea Amorim e Alexandra Tibério

“Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão.” Mateus 18:15 RESUMO O amor é base dos nossos relacionamentos e em uma situação de confronto ele precisa estar no centro. O pecado causa rompimento da aliança, mas sendo o amor o oposto do pecado todos os efeitos são neutralizados através da busca pela reconciliação. O verdadeiro amor é manifesto de diversas formas e uma delas é o confronto, que parte da busca pela cura de um rompimento afim de restaurá-lo. Jesus demonstrou esse confronto amoroso por diversas vezes com seus discípulos a quem amava e confrontava em amor, desenvolvendo e mantendo o relacionamento de aliança sempre saudável. Existem dois erros que podem ser cometidos no confrontamento amoroso: 1. Falsa confrontação amorosa Uma ação de julgamento que tem o objetivo de causar dor por críticas ou condenações. Esse tipo de confronto gera ainda mais separação nos relacionamentos e é o contrário do amor. 2. Evitar o confronto amoroso por medo Não buscar contato após uma ofensa constitui outra ofensa que somente prolonga o rompimento de um relacionamento. O amor ultrapassa a barreira do medo e tem fé na restauração da aliança. Em Mateus 18:15-17 a Bíblia aponta um guia prático e ordenado para confrontação amorosa com a motivação de restaurar os relacionamentos: • Privacidade – “Vá e repreende-o” Mt 18:15 O primeiro estágio de uma quebra de relacionamento é de que as pessoas se resolvam entre si buscando uma conversa clara e honesta para que a situação seja esclarecida e resolvida. • Por meio de dois ou três – “Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois” Mt 18:16 O segundo estágio ocorre somente se a pessoa recusar a correção/confronto mesmo após todas as tentativas no primeiro estágio. Introduzir outros nunca deve ter a função de intimidação ou convencimento sobre sua falha baseado em uma conversa anterior com justificativas de uma das partes e sim transmitir a importância do diálogo e reconciliação. • Liderança congregacional – “E, se não as escutar, dize-o à igreja” Mt 18:17 O terceiro estágio busca uma autoridade da congregação após as tentativas de diálogo e recusa a enfrentar a situação. Este nível visa a esperança em encontrar uma solução, caso o líder espiritual não for ouvido deve-se levar ao conhecimento dos membros da igreja. • Desligamento – “E, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano” Mt 18:17 No quarto e último estágio uma das partes se recusa a reatar os laços de aliança mesmo após todas as tentativas e por isso deixa de estar associada à congregação. Apesar de drástico, todos os níveis sempre tem por objetivo a reconciliação. O amor diligente busca o irmão independente da responsabilidade pelo erro. Antes de iniciar uma confrontação amorosa você deve orar e estar em paz com Deus e consigo mesmo, pedir que o Espirito Santo o ajude a quebrar qualquer sentimento que possa atrapalhar a cura e o perdão, lembrando sempre que reconciliar-se é mais importante que estar certo. REFLEXÃO 1. O pecado é a causa da quebra de relacionamento, mas o amor sempre está disposto a restaurar a aliança. Como você tem lidado com os confrontos nos relacionamentos que possui? Consegue encontrar algum erro já cometido em um confronto anterior e aprender com ele? 2. O verdadeiro amor se coloca em uma posição muitas vezes desfavorável e incômoda. Não se vinga, não guarda ressentimentos, toma a iniciativa, vence o orgulho e o egoísmo. Com base nessas declarações você consegue afirmar que possui este amor em você ou está disposto a aperfeiçoá-lo?

O Conselho de um Amigo

September 13, 2020 • Alexsander Sant'Anna e Fernando Matias

“O insensato faz pouco caso da disciplina de seu pai, mas quem acolhe a repreensão revela prudência” Provérbios 15:5 RESUMO Na caminhada quanto Igreja percebemos que há sempre uma relação entre líder e discípulo, e é comum. Mas na maioria dos casos esses vínculos não são vivenciados em forma de aliança. Muitas vezes nós, quanto Igreja, acreditamos ter vínculos profundos, mas não nos permitimos passar da superficialidade, e ir além do “Oi, tudo bem?”. Deus é um Deus relacional, e Ele te convida a ter relacionamentos profundos. O Conselho de Um Amigo: Deus quer ter uma grande família de filhos semelhantes a Jesus (Rm 8:29 e Ef 1:3-6), e para que nosso caráter seja forjado segundo Cristo, há necessidade de mudanças e evolução em várias áreas. Essas mudanças, Deus faz acontecer através dos relacionamentos, com o próprio Deus, mas também com nossos irmãos. O partilhar gera evolução, pois Deus coloca algo de específico em cada um (Ef 4:15-16), e, se você tem algo específico de Deus e seu irmão tem algo específico de Deus, no partilhar acontece a completude. Quando você entra numa relação de amizade profunda, você ganha um amigo para todas as horas, e você também passa a ser um amigo para todas as horas dessa pessoa. Mas a amizade não é só descontração, um amigo também deve aconselhar, e aceitar ser aconselhado. O amigo é aquele que ganhou o privilégio de dar e receber conselhos íntimos, por isso é necessário haver relacionamentos profundos. É importante dizer que os relacionamentos profundos devem ser pautados sempre no amor que provém do Pai (1 Co 3:1-2). Então todos os conselhos e repreensões devem ser em amor, para a edificação (Pv 25:12). O problema é que, na maioria das vezes, as pessoas só se permitem serem acessadas até onde é confortável, até onde não há confronto. Quando você só aceita escutar os conselhos que você quer ouvir, você para no processo de amadurecimento, se você está fugindo do confronto, talvez você esteja fugindo do processo de Deus em você. Se permitir ser acessado(a) de forma profunda é confrontante, mas Deus te convida a abrir o seu coração para as amizades, se você permite que as pessoas acessem seu coração o Reino de Deus avança. REFLEXÃO 1) O Desejo do Pai é que você se relacione de forma profunda. Até onde você tem se permitido ser acessado? 2) A partir da reflexão anterior, até onde você tem acessado seus irmãos? É preciso ser intencional e se permitir acessar e ser acessado. 3) O amigo é aquele que ganhou o privilégio de dar e receber conselhos íntimos. O quão bom é poder lapidar os irmãos e ser lapidado pelos irmãos. Que maravilha poder ter pessoas ao seu redor dizendo: “Não; Espera; Volta”. Enquanto você se entrega ao corpo de Cristo com o coração aberto, o Senhor Jesus vai desenvolvendo em você um coração de comunidade, e isso faz toda a diferença na vida de cada um e na comunidade.

Amizade e Discipulado

September 6, 2020 • Victor Vieira e Marcos Sousa

"Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer." Jo 15:13-15 RESUMO A amizade serve ao discipulado. Discipulado não é terapia, é para cultivar amigos. Ninguém vai ao psicologo para fazer amizade, e sim para resolver questões. Como a finalidade da igreja não é somente resolver problemas das pessoas, não se pode fazer do discipulado uma finalidade terapêutica. Porém, quanto se desenvolve o discipulado, se relacionando, fatalmente boas amizades serão construídas. Amizade e discipulado se relacionam através de: 1. Confiabilidade Procure pessoas que sejam confiáveis e seja você também confiável. Tenha discernimento para encontrar alguém de confiança. Não seja alguém com medo de amar. (Mt 7:6) O processo de discipulado de Jesus com os 12, foi um processo de construção de confiança. É possível que alguém peque contra você, e você precise estender perdão sobre essa pessoa. Você precisa estar aberto para construir confiança. Amor não é confiança. (Jo 2:24) 2. Amizade Você será amigo de Jesus “se” você fizer o que ele manda. Amizade não é o que você sente, é o que você faz para o seu próximo. A amizade está dependendo de você obedecer Jesus. (Jo 15:14) A amizade demanda esforço e intenção para ser desenvolvida. Confie sua amizade a homens idôneos e fiéis. (2 Tm 2:2) Tenha liberdade para confrontar e tirar do caminho o que está atrapalhando aprofundar em intimidade. 3. Desenvolvimento do caráter Sirva ao outro. Se coloque a disposição. Treine a sua confiança, se mostre merecedor de mais confiança. Não seja uma pessoa ingênua e sem convicção, nem rebelde e obstinada. E tenha cuidado ao se relacionar com pessoas nessas características. Mantenha aliança de boa reputação. Você também é fruto da sua comunidade, tenha certeza que quando alguém ou você errar, possa existir o confronto e não sujar uma reputação diante dos demais. REFLEXÃO 1. Você já esteve em um relacionamento em que sus sentimentos foram “pisados” te levando a ter dificuldade de amar posteriormente? 2. Você tem um discipulado apoiado na amizade? 3. Ore para que Deus traga pessoas para perto de você. Pessoas que te guiarão para o caminho em que você precisa ir.

Alianças Interpessoais

August 30, 2020 • Rany Modoli & Muniki Andrade

“E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Mateus 22:37-39 RESUMO As alianças devem estar sempre ancoradas pelo elo mais forte que é Jesus, elas precisam priorizar o propósito de Deus acima de tudo. Jesus é a perfeita concretização da aliança, através de Sua vida e sangue temos acesso ao Pai. Jesus é o modelo principal, Ele chama 12 amigos, e mesmo sabendo que haveria quebra de aliança por parte de alguns permaneceu na certeza de que o propósito de Deus seria cumprido. A Bíblia direciona aos relacionamentos de aliança com alguns exemplos: • Davi e Jônatas Por reconhecer o propósito de Deus na vida de Davi, Jônatas estabeleceu uma aliança de amor por uma atração de alma (1 Sm. 20:17). Emoções, desejos e pensamentos passam a ser únicos quando existe este nível de comprometimento entre amigos. Esta aliança foi firmada em Deus (1 Sm. 20:42) com lealdade e compromisso a ponto de Jônatas proteger Davi de seu pai, o rei de Israel. • Abraão e Abimeleque Por reconhecer as bênçãos de Deus na vida de Abraão, a aliança entre ele e Abimeleque foi estabelecida. Este relacionamento foi firmado em verdade e honestidade através de um juramento entre eles que se estenderia aos seus descendentes (Gn. 21:23). Abraão repreendeu Abimeleque por conta de um poço de água que seus servos haviam destruído, mas baseado na palavra os dois firmaram um concerto. Olhar para Jesus nos dá entendimento da aliança. Seus relacionamentos precisam visionar o relacionamento de Jesus com o Pai e com seus discípulos, foi por ser fiel a essa aliança que hoje você pode manter a sua com Deus e com os outros. REFLEXÃO 1. Baseado no exemplo de aliança entre Davi e Jônatas, você consegue reconhecer em sua vida uma amizade com este nível de comprometimento e dedicação? Se não, peça a Deus que te aproxime de alguém que possa formar esta aliança com você e juntos caminharem em direção aos propósitos de Deus. 2. Em Provérbios 27:17 lemos “Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro”. Este é um convite para viver em aliança, estar disposto a confrontar e ser confrontado em amor impedindo que algo atrapalhe o desenvolvimento saudável do relacionamento. Você consegue ter esse entendimento e receber o confronto com maturidade sem quebrar a aliança?

A Seriedade da Aliança

August 23, 2020 • Rapha Feu e Rapha Mohamed

“E entregarei os homens que transgrediram a minha aliança, que não cumpriram as palavras da aliança que fizeram diante de mim, com o bezerro, que dividiram em duas partes, e passaram pelo meio das suas porções” Jeremias 34:18 RESUMO A aliança é necessária para que os relacionamentos sejam preservados, nos dias atuais, pois sem a aliança não haveria garantia de cumprimento dos compromissos firmados. A aliança com Deus e com nossos irmãos é algo bem mais sério do que a importância que na maioria das vezes nós damos. Quando você dá a sua palavra e firma um compromisso, neste momento você está iniciando uma aliança também. Logo, em vários momentos da sua vida você firmará uma aliança, seja ela pequena ou grande. Todas elas devem ser tratadas com seriedade e devem ser cumpridas. Então, o questionamento que fica é: o quão sério você tem levado suas alianças cotidianas? Seriedade de Aliança: 1. Deus faz uma aliança com o Homem, e Ele está disposto a cumprir – Quando Deus coloca Adão e Eva na Terra, a ideia dele é de povoar a Terra, constituindo assim uma família de muitos filhos. Deus faz uma aliança relacional com eles, onde o próprio Deus na viração do dia os visitavam(Gn 3:8). O Homem peca e quebra a aliança com Deus, mas Deus está disposto a cumprir a sua parte, e Ele mesmo é o garantidor de que vai cumprir a parte dEle nessa aliança (Hb 6:17). 2. Resgate Heroico – O Homem traiu Deus, e a partir disso, ao longo da história humana vieram uma sucessão de traições. Desde o Éden, o enredo é o mesmo: um histórico resgate heroico de Deus para com o Homem. É como uma noiva que trai o seu noivo, e ao invés da parte que, em tese, se sentiria ofendida (o noivo), exigir que a noiva se redima, ele vai de encontro à noiva e para cumprir com a aliança que Ele tem com ela. 3. A aliança é algo sério – Nós devemos ter a real dimensão do que é uma aliança. Em Jeremias 34:18 diz: “E entregarei os homens que transgrediram a minha aliança, que não cumpriram as palavras da aliança que fizeram diante de mim, com o bezerro, que dividiram em duas partes, e passaram pelo meio das suas porções”. Então, Deus fala que quem transgredir a aliança dEle vai ser partido como o bezerro que foi partido na firmação da aliança. Em 1 Co 11:27-30, Paulo adverte a Igreja de Corinto para que cada pessoa passasse a se auto examinar para que não comesse do corpo e bebesse do sangue de Cristo de forma indevida, o que estava acontecendo, e por conta disso, havia no meio deles pessoas fracas e doentes. Então Paulo está chamando a atenção para a mornidão da Igreja de Corinto, pois eles se comprometiam com a aliança com Cristo, mas não por inteiros. Eram pessoas mornas na fé. Em Ap 3:15, Jesus fala que vomita do Corpo esse tipo de pessoa. REFLEXÃO 1) Quando você dá a sua palavra e firma um compromisso, neste momento você está iniciando uma aliança. Diante disso, você tem honrado seus compromissos de aliança? 2) A aliança é algo que Deus leva muito a sério e Ele quer que você leve isso a sério também, deixando que perpasse por toda a sua vida. Você tem deixado o Evangelho tocar todas as áreas da sua vida? Ou você tem sido morno(a)? 3) Deus leva tão a sério a aliança que Ele tem com o Homem que enviou seu filho para morrer em seu lugar e assim reafirmar sua aliança, derramando sangue. Nosso ponto de vista sobre como tratar o próximo deveria ser radicalmente mudado a partir do momento que entendemos essa importância. Isso dá uma dimensão completamente nova ao versículo encontrado em João: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei, que também vós uns aos outros vos ameis.” (João 13:34)

Relacionamentos de Aliança

August 16, 2020 • Victor Vieira

“Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor” (Ef 4:15-16) RESUMO A comunhão é algo muito precioso para Deus, então devemos levar isso em consideração. Ás vezes estar em comunhão exige investimento de tempo e esforço, requer perdão, pode ser desconfortável, mas gera plenitude. É importante que a Igreja, quanto Corpo de Cristo, esteja aliançada, pois, como nós nos manteremos em contato com a “cabeça”, que é Cristo, se estivermos desgarrados quanto Corpo? O Relacionamento é a finalidade de todas as coisas que fazemos juntos. Logo, se trabalhamos, se fazemos missões, se investimos nossas finanças, ou se nos empenhamos de qualquer outra forma em prol do Reino de Deus, é por conta dos relacionamentos, seja com Deus ou com nossos irmãos. Você já parou para pensar nisso? Então é necessário desenvolvermos relacionamentos de aliança. Relacionamentos de Aliança: 1. Quem são os verdadeiros membros de uma comunidade – Os verdadeiros membros de uma comunidade de fé são aqueles que buscam desenvolver comunhão com seus irmãos, a fim de que o Corpo cresça e seja edificado (Ef 4:15-16). Existem três aspectos importantes para que haja comunhão em uma comunidade: a) Confiar uns nos outros – É necessário que você busque construir relacionamentos de confiança, para que você tenha alguém com quem contar nos momentos de tristeza e de alegria, e que você também possa ouvir essas pessoas. b) Desenvolver relacionamentos íntimos – Existem pessoas que vivem toda uma vida no Corpo de Cristo com relacionamentos superficiais. É importante que você seja intencional nos seus relacionamentos. Abra seu coração, permita-se ser acessado(a). c) Não se dividir diante de problemas – Na jornada vão haver adversidades, isso é normal, todos os relacionamentos vão enfrentar dificuldades, mas você pode escolher não se dividir e enfrentar essas dificuldades. Quando se opta pela divisão, não se escolhe pelo princípio bíblico, pois isso não é ser Igreja, mas se escolhe o caminho mais fácil. 2. Desenvolver vínculos profundos exige investimento de tempo e trabalho – Em Efésios 4:1-3 diz “Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz”. Ou seja, é preciso dar suporte uns aos outros e sempre procurar manter a unidade, mesmo que para isso seja necessário esforço e sacrifício, pois onde está o seu empenho é onde está o seu coração (Mt 6:21). 3. Deus é relacional – Outro ponto importante (o mais importante) para o motivo pelo qual se deve desenvolver relacionamentos de aliança é por que Deus é relacional. Deus é um Deus triuno: Pai, Filho e Espírito Santo, e Ele se deleita nessa relação desde a eternidade (Jo 17:21-26; Pv 8:30), e Ele te criou e te colocou numa família para que você também desfrute do prazer de ser relacional, com Ele e com seus irmãos. REFLEXÃO 1- Diante desses pontos importantes, você confia na comunidade (liderança, visão, pessoas, ensino, etc.) a qual você pertence? 2- Se você acredita e deseja estar neste lugar, você tem buscado desenvolver vínculos profundos? Você tem desenvolvido relacionamentos de aliança? É necessário ser intencional.