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Relacionamentos de Aliança

Victor e Stephanie Vieira

August 16, 2020 • Victor Vieira

“Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,
Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor” (Ef 4:15-16)


RESUMO

A comunhão é algo muito precioso para Deus, então devemos levar isso em consideração. Ás vezes estar em comunhão exige investimento de tempo e esforço, requer perdão, pode ser desconfortável, mas gera plenitude. É importante que a Igreja, quanto Corpo de Cristo, esteja aliançada, pois, como nós nos manteremos em contato com a “cabeça”, que é Cristo, se estivermos desgarrados quanto Corpo?

O Relacionamento é a finalidade de todas as coisas que fazemos juntos. Logo, se trabalhamos, se fazemos missões, se investimos nossas finanças, ou se nos empenhamos de qualquer outra forma em prol do Reino de Deus, é por conta dos relacionamentos, seja com Deus ou com nossos irmãos. Você já parou para pensar nisso?

Então é necessário desenvolvermos relacionamentos de aliança.


Relacionamentos de Aliança:

1. Quem são os verdadeiros membros de uma comunidade – Os verdadeiros membros de uma comunidade de fé são aqueles que buscam desenvolver comunhão com seus irmãos, a fim de que o Corpo cresça e seja edificado (Ef 4:15-16). Existem três aspectos importantes para que haja comunhão em uma comunidade:

a) Confiar uns nos outros – É necessário que você busque construir relacionamentos de confiança, para que você tenha alguém com quem contar nos momentos de tristeza e de alegria, e que você também possa ouvir essas pessoas.

b) Desenvolver relacionamentos íntimos – Existem pessoas que vivem toda uma vida no Corpo de Cristo com relacionamentos superficiais. É importante que você seja intencional nos seus relacionamentos. Abra seu coração, permita-se ser acessado(a).

c) Não se dividir diante de problemas – Na jornada vão haver adversidades, isso é normal, todos os relacionamentos vão enfrentar dificuldades, mas você pode escolher não se dividir e enfrentar essas dificuldades. Quando se opta pela divisão, não se escolhe pelo princípio bíblico, pois isso não é ser Igreja, mas se escolhe o caminho mais fácil.


2. Desenvolver vínculos profundos exige investimento de tempo e trabalho – Em Efésios 4:1-3 diz “Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz”. Ou seja, é preciso dar suporte uns aos outros e sempre procurar manter a unidade, mesmo que para isso seja necessário esforço e sacrifício, pois onde está o seu empenho é onde está o seu coração (Mt 6:21).


3. Deus é relacional – Outro ponto importante (o mais importante) para o motivo pelo qual se deve desenvolver relacionamentos de aliança é por que Deus é relacional. Deus é um Deus triuno: Pai, Filho e Espírito Santo, e Ele se deleita nessa relação desde a eternidade (Jo 17:21-26; Pv 8:30), e Ele te criou e te colocou numa família para que você também desfrute do prazer de ser relacional, com Ele e com seus irmãos.



REFLEXÃO

1- Diante desses pontos importantes, você confia na comunidade (liderança, visão, pessoas, ensino, etc.) a qual você pertence?

2- Se você acredita e deseja estar neste lugar, você tem buscado desenvolver vínculos profundos? Você tem desenvolvido relacionamentos de aliança?
É necessário ser intencional.

Dons & Caráter

October 4, 2020 • Marcos Sousa

A Vida em Congregação

September 27, 2020 • Felipe e Mariana Merotto

“Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil. Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; 1 Coríntios 12:4-8 RESUMO Filiação Congregacional Frequentar uma comunidade nem sempre significa que a pessoa está aliançada, comprometida ou ainda que faz parte dela. O batismo é uma das formas dessa aliança ser formalizada. Esse compromisso é semelhante a aliança do casamento, momento em que ocorre uma declaração pública e formal desse compromisso. A filiação congregacional envolve 5 elementos: 1. Frequência – Hb 10.25 – priorizar a participação nas reuniões normais da igreja e de qualquer outra reunião marcada pela congregação. A frequência não só edifica espiritualmente, como também encoraja aos outros membros. 2. Serviço – Todo membro dever estar envolvido em algum serviço prático. O mais importante não é a quantidade de trabalho, mas assumir responsabilidade por uma tarefa específica, gerando fortalecimento da aliança. “Não servimos para sermos parte, servimos porque somos parte.” O serviço produz intimidade, tranquilidade, sensação de pertencimento e é uma importante área de crescimento espiritual que nos leva ao crescimento da generosidade, do amor e da humildade. Jesus disse que quem ser o primeiro deve servir. 3. Generosidade – Dízimos e ofertas – Todos nós devemos ter o compromisso de contribuir regularmente com o orçamento da congregação. Nós adoramos a Deus com os nossos bens. Dizimar regulamente exige disciplina. Dar dízimo sem determinar sua finalidade exige humildade e mostra a responsabilidade da aliança com o apoio financeiro. O dízimo não deve ser motivo de barganha e sim de alegria. Se dermos, Deus pode nos abençoar, mas isso não deve estar em nossos corações. A Palavra diz que o nosso coração está naquilo que damos valor. Muitas vezes não conseguimos enxergar a bondade de Deus, porque o nosso coração não está no lugar certo. Além de darmos, devemos estar preparados para receber. No fim dos tempos as perseguições virão para dificultar o fluir das finanças para a obra do ministério, ou seja, as perseguições irão atingir as nossas finanças. A dependência de Deus deverá ser exercitada e não deixar que o sistema mundial de crédito exerça controle sobre nós e nossa comunidade. 4. Visão – Conjunto de valores compartilhado em uma comunidade. Há muitas coisas em comum entre as comunidades de fé ao redor do mundo, mas cada uma tem sua identidade, chamamento e destino em Deus. A visão deve ser expressa de forma clara e adequada pela liderança. O destino e o propósito da comunidade devem estar escritos em nossos corações, pois ela irá reger as decisões da liderança. 5. Liderança – Hb 13.17 – Quando nos unimos a uma comunidade, estamos validando a visão e a liderança dessa comunidade. Qual o nosso papel diante da liderança de nossa comunidade? a) Não sermos peso ou aquele que só traz amargura. b) Ser voluntários. c) Devemos dividir as nossas lutas confiando em nossos líderes – agindo assim estamos dizendo o quanto amamos e valorizamos nossos líderes. O que devemos esperar da liderança? a) Cuidado – alguém que vai nos amar e cuidar de nós. Eles irão prestar contas a Deus, pois têm grande responsabilidade pelos seus liderados. b) Treinamento – Estudo, ensinos, reuniões para nos fortalecer c) Serviço – os líderes deverão nos incluir nas atividades e serviços de nossa comunidade, para que não apenas ficarmos consumindo conteúdos, como também colaborarmos para o funcionamento da comunidade. Devemos orar pela nossa liderança. Trabalho em Equipe Viver o trabalho como uma equipe. Jesus trabalhava em equipe com o Pai. Toda ação espiritual deve ser pautada em relacionamento. Se queremos ser parte, devemos nos engajar. Em Rm 12.6-8, Paulo declara como podemos exercer o serviço na comunidade: - Profetizar, Servir, Ensinar, Exortar, Contribuir, Administrar e Exercer Misericórdia. Nenhum dos pontos caminham sozinhos, pois o corpo está interligado e cada parte deve fazer aquilo que lhe compete. Aspectos do trabalho em equipe: 1. Atitude Interior – Temos consciência que somos um time e tudo o que fazemos deve ser feito juntos e para o bem do time. 2. Foco no Coletivo – Não é o que eu quero fazer e sim o que é melhor para o bem da comunidade. 3. Oração – Há poder na oração em equipe - Mateus 18.19 diz: Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Objetivos do Trabalho em Equipe: 1. Proteção Mútua – protegemos uns aos outros – Lc 10.1 2. Cooperação – Cada um age de acordo com sua capacidade. Para andar em aliança é preciso ter coragem e ser perfeito no compromisso que temos com nossa comunidade. REFLEXÃO 1) A aliança congregacional te leva a ter prazer na atuação junto a nossa comunidade? Se não em que podemos melhora para que isso aconteça? 2) A frequência é uma das características primárias da filiação congregacional. Como tem sido a sua frequência nas atividades propostas por nossa liderança? 3) Em nossa comunidade existem vários serviços que estão disponíveis para nos engajarmos e termos um relacionamento íntimo com os irmãos e com Deus. Você tem se disponibilizado? O que falta para você se envolver?

Confrontação Amorosa

September 20, 2020 • Andrea Amorim e Alexandra Tibério

“Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão.” Mateus 18:15 RESUMO O amor é base dos nossos relacionamentos e em uma situação de confronto ele precisa estar no centro. O pecado causa rompimento da aliança, mas sendo o amor o oposto do pecado todos os efeitos são neutralizados através da busca pela reconciliação. O verdadeiro amor é manifesto de diversas formas e uma delas é o confronto, que parte da busca pela cura de um rompimento afim de restaurá-lo. Jesus demonstrou esse confronto amoroso por diversas vezes com seus discípulos a quem amava e confrontava em amor, desenvolvendo e mantendo o relacionamento de aliança sempre saudável. Existem dois erros que podem ser cometidos no confrontamento amoroso: 1. Falsa confrontação amorosa Uma ação de julgamento que tem o objetivo de causar dor por críticas ou condenações. Esse tipo de confronto gera ainda mais separação nos relacionamentos e é o contrário do amor. 2. Evitar o confronto amoroso por medo Não buscar contato após uma ofensa constitui outra ofensa que somente prolonga o rompimento de um relacionamento. O amor ultrapassa a barreira do medo e tem fé na restauração da aliança. Em Mateus 18:15-17 a Bíblia aponta um guia prático e ordenado para confrontação amorosa com a motivação de restaurar os relacionamentos: • Privacidade – “Vá e repreende-o” Mt 18:15 O primeiro estágio de uma quebra de relacionamento é de que as pessoas se resolvam entre si buscando uma conversa clara e honesta para que a situação seja esclarecida e resolvida. • Por meio de dois ou três – “Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois” Mt 18:16 O segundo estágio ocorre somente se a pessoa recusar a correção/confronto mesmo após todas as tentativas no primeiro estágio. Introduzir outros nunca deve ter a função de intimidação ou convencimento sobre sua falha baseado em uma conversa anterior com justificativas de uma das partes e sim transmitir a importância do diálogo e reconciliação. • Liderança congregacional – “E, se não as escutar, dize-o à igreja” Mt 18:17 O terceiro estágio busca uma autoridade da congregação após as tentativas de diálogo e recusa a enfrentar a situação. Este nível visa a esperança em encontrar uma solução, caso o líder espiritual não for ouvido deve-se levar ao conhecimento dos membros da igreja. • Desligamento – “E, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano” Mt 18:17 No quarto e último estágio uma das partes se recusa a reatar os laços de aliança mesmo após todas as tentativas e por isso deixa de estar associada à congregação. Apesar de drástico, todos os níveis sempre tem por objetivo a reconciliação. O amor diligente busca o irmão independente da responsabilidade pelo erro. Antes de iniciar uma confrontação amorosa você deve orar e estar em paz com Deus e consigo mesmo, pedir que o Espirito Santo o ajude a quebrar qualquer sentimento que possa atrapalhar a cura e o perdão, lembrando sempre que reconciliar-se é mais importante que estar certo. REFLEXÃO 1. O pecado é a causa da quebra de relacionamento, mas o amor sempre está disposto a restaurar a aliança. Como você tem lidado com os confrontos nos relacionamentos que possui? Consegue encontrar algum erro já cometido em um confronto anterior e aprender com ele? 2. O verdadeiro amor se coloca em uma posição muitas vezes desfavorável e incômoda. Não se vinga, não guarda ressentimentos, toma a iniciativa, vence o orgulho e o egoísmo. Com base nessas declarações você consegue afirmar que possui este amor em você ou está disposto a aperfeiçoá-lo?